EXATTUS EDUCAÇÃO ESPECIAL





CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL







NO PATRIMÔNIO ÉTICO-CULTURAL DA HUMANIDADE INTEIRA HÁ UM COMPORTAMENTO QUE NÃO PODE FALTAR: A CONSCIÊNCIA DE QUE OS SERES HUMANOS SÃO TODOS IGUAIS NA DIGNIDADE, MERECEM O MESMO RESPEITO E SÃO SUJEITOS DOS MESMOS DEVERES. João Paulo II





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segunda-feira, 20 de junho de 2011

DISCIPLINA DE CONTEXTUALIZAÇÃO - Prof. Liliane


TAREFA: EXPLICAÇÃO AO FINAL DO TEXTO

PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1.      PARADIGMA SEGREGATIVO
1.1.            FASE ASSISTENCIALISTA:
Durante muitos anos às relações entre as pessoas com deficiência e a sociedade remetia os indivíduos a ocupar espaços não ocupados pela normalidade, ou seja ficavam à mercê de, qualquer forma de convívio social. A ação caritativa da igreja aparece com mais força através da criação dos primeiros asilos ou instituições de beneficência, as quais se limitavam a prestar um nível elementar de assistência e de proteção. É nesse contexto que as práticas de infanticídio vão cedendo lugar a outras formas de exclusão: abandono, ocultamento das crianças deficientes por parte dos pais, isolamento, rechaço e segregação social.
Além desse espaço assistencialista, há também os hospitais. Neles temos “as ações de caráter filantrópico e benevolente frente aos sujeitos incapacitados” por diferentes condições sociais (pobreza, deficiência, doença). Esses espaços foram as bases de muitas ações decorrentes na história da Educação Especial, e posteriormente foram sendo substituídos por iniciativas de caráter médico terapêutico.
1.2.            FASE DE CARÁTER MÉDICO TERAPÊUTICO:
Nessa fase, podemos encontrar os estudos realizados por alguns médicos-educadores que fundamentaram as primeiras obras relativas às pessoas com deficiência. Também observamos a implantação de instituições especializadas de caráter médico-terapêutico.
As transformações sociais do pós-guerra contribuíram para significativas mudanças, fazendo a humanidade voltar-se para uma fase de esperança e renascimento humanista. Isso colaborou para instituir novos valores acerca de deficiência, construindo-se novos olhares a respeito da educação de alunos deficientes. Podemos mencionar também que neste período houve a criação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais.
2.      PARADIGMA INTERATIVO
Diante da proposta de educação que segregava os alunos com necessidades educacionais especiais, inúmeros fatores contribuíram para o desenvolvimento da escola integrativa. Entre esses fatores destacam-se os documentos de caráter mundial e nacional.
Podemos citar alguns exemplos da mudança do paradigma segregativo para o integrativo: na Dinamarca, em 1950, estudaram uma proposta de integração para crianças com deficiência mental e, nos anos 70, basearam-se no princípio da normalização. Essa estratégia voltou-se para o âmbito da família, da educação, da formação profissional, do trabalho e da segurança social. A partir desse momento, a integração começou a ser uma prática nos países da Europa do Norte e, nos Estados Unidos.
Nesse paradigma, compreendeu-se que a pessoa com deficiência precisava normalizar-se para participar da vida em sociedade. Assim, Silva (1998) destaca que o paradigma integrativo centrou-se em duas dimensões: a intervenção centrada no aluno e a intervenção centrada na escola.
2.1.            INTERVENÇÃO CENTRADA NO ALUNO:
Em meados do século XIX, iniciaram-se as primeiras experiências de educação de alunos com deficiência, em classes regulares, não havia mudanças efetivas em termos de currículo, ou seja, nessas experiências, realizava-se um diagnóstico e, em decorrência desses, as crianças eram agrupadas em categorias. De acordo com as categorias, aplicavam-se exercícios e atividades nas quais se esperava as respostas consideradas mais adequadas para determinado grupo.
Juntamente com as classes regulares podíamos encontrar as classes de apoio.
2.2.            INTERVENÇÃO CENTRADA NA ESCOLA:
A partir da década de 80, iniciaram-se algumas propostas que objetivavam a normalização da pessoa com deficiência para garantir a sua participação na sociedade, contudo essa proposta baseava-se em mudanças no processo de ensino e aprendizagem, diferente da anterior que se destinava ao indivíduo.
No paradigma integrativo, a aluno deve participar da classe regular. Dessa maneira, necessitamos apenas recorrer aos recursos como a sala de apoio, a classe especial e ou a escola especial quando as outras possibilidades da classe regular estiverem esgotadas. Conforme Silva (1998, p. 58), nas classes regulares, “esta integração deverá ainda equacionar uma preparação adequada para uma vida pós-escolar autônoma, quer na vida familiar, quer nas atividades de lazer, na utilização dos recursos da comunidade, quer ainda na vida profissional”.
Para tal, enfatizamos nessa intervenção a atuação do professor especialista. Esse necessita propiciar ações globais relacionadas, intrinsicamente, com a adaptação, a integração escolar e social e principalmente ao satisfatório desempenho escolar que engloba todas as estratégias voltadas ao processo ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, para propiciar a normalização dos alunos, deveriam ser adequados os métodos de ensino, os meios pedagógicos, o currículo, os recursos humanos e material, a infra-estrutura da escola. Além disso, destaca-se a necessidade de intervenção precoce, ou seja de propiciar atendimento o mais cedo possível para o diagnóstico da deficiência apresentada.
3.      PARADIGMA  ATUAL: ESCOLA INCLUSIVA
A partir da década de 90, o paradigma inclusivo se materializou nas discussões sobre Educação Especial. Isso se deu através de algumas iniciativas mundiais tais como: a Conferência Mundial sobre Educação para Todos em Jontiem, na Tailândia, e a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, em Salamanca, na Espanha, entre outros documentos. Nesses documentos era prevista a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais nas classes regulares.
Nas palavras de Edler (apud SILVA, 1998, p.59), a inclusão representa: “um movimento inovador em Educação Especial, direcionado às escolas regulares para que aceitem e incluam todas as crianças em suas turmas, sem nenhuma discriminação.” Ainda,, para alguns estudiosos, essa inclusão prevê o atendimento dos alunos com deficiência, inclusive dos alunos com necessidades educacionais especiais severas, em classe regular com apoio dos serviços de educação especial.
Assim, a proposta de educação inclusiva possibilita uma educação que aceita, respeita e promove as diferenças, acreditando na possibilidade de aprendizagem independente das dificuldades que possam surgir durante este processo, das condições físicas, emocionais, sociais, linguísticas, ritmos de aprendizagem, entre outras. Nesse sentido, a escola inclusiva torna-se um convite permanente à reflexão quanto a questão pedagógica, intervenções desenvolvidas junto à escola, exigindo uma revisão das concepções do ensino, da aprendizagem e até da avaliação, onde, geralmente, emergem os mecanismos de exclusão.
Diante dessas considerações, Baumel (1998) propõe alguns princípios da escola inclusiva, tais como:
a)      Valorização da diversidade: implica repensar os rótulos depositados nos alunos.
b)      Participação na escola: significa propor espaços a fim de que os alunos e suas experiências possam ser reconhecidas.
c)      Qualidade no processo ensino\aprendizagem: reporta ao oferecimento de propostas metodológicas que promovam o desenvolvimento integral dos alunos com deficiência.

3.1.            PRÁTICA PEDAGÓGICA
Nesse aspecto da prática pedagógica, observamos a construção do currículo escolar, ou seja, a participação dos professores, da equipe administrativa, da comunidade.
3.2.            ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Na organização escolar a gestão deve estar relacionada com a concepção e ação prática adotada pelos administradores da escola. Sendo assim, quando falamos em escola inclusiva devemos nos reportar ao coletivo, à democratização da escola como um todo. A autonomia apresentada na construção do projeto pedagógico dever ser tomada como a identidade de cada instituição.
3.3.            CURRÍCULO ESCOLAR
A educação inclusiva é preconizada como a forma recomendável de atendimento educacional para os alunos que apresentam deficiência, altas habilidades e condutas típicas de síndromes.
Diante desse desafio que é a inclusão, entendemos que o ponto central na estrutura pedagógica é o “currículo”.
Segundo Coll (1996, p.45), o currículo é “o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequados e úteis para os professores”.
Nesse sentido, o currículo se configura como um currículo aberto, elemento propiciador de participação das demais camadas que compõem a escola, e instrumento de manifestação das diversas realidades sócio-culturais que irão dar conta da grandeza da diversidade humana. Assim, possibilita o desenvolvimento das competências essenciais à participação dos alunos com necessidades educacionais especiais num ambiente que promova a superação de posteriores dificuldades ou problemas.
3.4.            A ESCOLA INCLUSIVA: OS PROFESSORES
Desde a educação infantil até o ensino superior a meta principal da escola inclusiva tem sido satisfazer as necessidades específicas de aprendizagem de cada criança. Nesse sentido, incentivar a criança a aprender e desenvolver seu potencial, a partir da sua realidade pessoal requer dos professores maior sensibilidade e pensamento crítico a respeito de sua prática pedagógica. Esse aspecto vem enfatizado, principalmente, para o professor que atua com alunos com necessidades educacionais especiais, sendo que haverá a necessidade constante de adaptar-se às novas situações que surgirão no interior da sala de aula.
Também, diante desse paradigma inclusivo, torna-se necessário valorizarmos o papel assumido pelo docente de apoio. Conforme afirma Jesus & Martins (2001, p.15), possui formação especializada, nomeadamente no domínio da educação especial, devendo prestar apoio educativo à escola no seu conjunto, ao professor, ao aluno e à família, na identificação de necessidades educativas especiais e no planejamento e implementação dos apoios educativos adequados, na organização e gestão dos recursos e medidas diferenciadas a introduzir no processo de ensino-aprendizagem, na diversificação de estratégias pedagógicas e na flexibilização curricular.


TAREFA: ELABORAR UM TEXTO DE NO MÍNIMO 30 LINHAS, DIGITADAS EM TAMANHO 12, COMENTANDO OS PARADIGMAS SEGREGATIVO, INTERATIVO E ATUAL E COLOCANDO SUA OPINIÃO PESSOAL. ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA PRESENCIAL.

                                                                   Bom Trabalho!

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