EXATTUS EDUCAÇÃO ESPECIAL





CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL







NO PATRIMÔNIO ÉTICO-CULTURAL DA HUMANIDADE INTEIRA HÁ UM COMPORTAMENTO QUE NÃO PODE FALTAR: A CONSCIÊNCIA DE QUE OS SERES HUMANOS SÃO TODOS IGUAIS NA DIGNIDADE, MERECEM O MESMO RESPEITO E SÃO SUJEITOS DOS MESMOS DEVERES. João Paulo II





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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Disciplina: Deficiência Mental

Queridas alunas e alunos: desejo  que leiam este texto,com muita atenção,pois o brincar para qualquer criança é muito importante,imaginem então as oportunidades proporcionadas  a nossos alunos para desenvolver- se cognitivamente.Preparar aulas criativas,estimulando a cada um deles é nossa tarefa para que nada seja desaproveitado.Evitem sempre o ‘’fracasso’’,nada é mais triste para uma criança que sentir que não consegue realizar tarefas por mais simples que elas sejam. E lembrem amá-los incondicionalmente é sempre a melhor forma de incluí-los.
Aguardo a análise de cada um de vocês  .Estou com muitas saudades desse maravilhoso grupo.um beijo para cada um. Cristina

Como ensinar crianças com deficiência intelectual a brincar




Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.

Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.

Auxílio Mínimo
 1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
 3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
 Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança

E no que diz respeito ao estímulo?
1. Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
2. Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
3. À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
4. Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.
A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
 Baixa capacidade de atenção.
·         Instabilidade psicomotora.
·         Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
·         Ausência de iniciativa.
·         Dificuldades motoras.
·         Dificuldade para ater-se às regras.
·         Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.

Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.

Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis,
com informações do blog de Elizabet Salgado, psicopedagoga e fonoaudióloga.


Através do brincar, a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.

Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.

Auxílio Mínimo
 1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
 3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
 Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança

E no que diz respeito ao estímulo?
1. Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
2. Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
3. À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
4. Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.
A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
 Baixa capacidade de atenção.
·         Instabilidade psicomotora.
·         Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
·         Ausência de iniciativa.
·         Dificuldades motoras.
·         Dificuldade para ater-se às regras.
·         Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.

5 comentários:

  1. Analisando este texto percebi que, um simples jogo proposto a alunos dito ¨normais¨ que conseguem executá-lo com facilidade, também pode ser aplicado a um DM, mas ao inverso, como o quebra-cabeça. O DM muitas vezes é considerado incapaz de fazer parte da atividade cotidiano em uma sala de aula regular, ao contrário, o professor tem que ter a sensibilidade e permitir sua participação de maneira que ele possa interagir com o grupo, sem perceber que em certos momentos haverá alterações nas regras ou ordem do do jogo para facilit´-lo.

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  2. O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a
    educação da criança. Brincando, a criança tem oportunidade de exercitar suas funções
    psico-sociais, experimentar desafios, investigar e conhecer o mundo de maneira natural
    e espontânea.
    Ao brincar e jogar, diversos aspectos são estimulados, desenvolvidos ou
    aperfeiçoados: a criatividade; a memorização; a cooperação e solidariedade; a
    concentração; a linguagem; a motivação; a aquisição de conceitos; a motricidade; a
    capacidade de discriminar, julgar, analisar, tomar decisões e aceitar críticas; a
    competitividade; a socialização; a confiança em si e em suas possibilidades, o respeito
    às regras e o controle emocional.
    Ao brincar, a criança aprende a agir em uma esfera cognitiva, dependendo
    de motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos.
    Em relação à importância do jogo para o desenvolvimento da criança
    deficiente, o jogo possibilita ao deficiente mental aprender de
    acordo com seu ritmo e suas capacidades, além de propiciar a integração com o mundo
    por meio de relações e de vivências.Ressaltando aqui que o o jogar, por ser livre de
    pressões e avaliações, cria um clima de liberdade, propício à aprendizagem, e estimula a
    moralidade, o interesse, a descoberta e a reflexão. A aquisição do conhecimento físico e
    a exploração do meio ambiente e dos objetos que o constituem possibilitam à criança ter
    elementos para estabelecer relações e desenvolver seu raciocínio lógico-matemático, o
    que é importante para o desenvolvimento da capacidade de calcular, de ler e de
    escrever.

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  3. Ensinar deve ser uma atividade lúdica e exige paciência e amor. O docente tem que elogiar os alunos para que possa evoluir nas atividades, o professor tem que explicar o mais simples possível e tentar dar o auxilio adequado ao discente deve estar sendo estimulado com abraços, um doce, um elogio e etc. as tarefas não podem ser muito longa, tem que ser explicada o mais simples possível e mostrando como será feita, pois tem a baixa capacidade de atenção, dificuldades motoras, fragilidade... Penso que as tarefas lúdicas, o docente deve ter um olhar atento ao aprendiz, pois existem vários fatores que dificulta, a realização das tarefas, jogos, brincadeiras... É fundamental pra o desenvolvimento do individuo.

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  4. A capacidade de brincar para crianças consideradas normais é muito presente, ajudando no seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Porém não devemos pensar que o DM não tem condições de utilizar da brincadeira para se desenvolver, muito pelo contrário , o que para a criança dita normal é uma diversão para eles pode se tornar muito complexo e importante.
    Então é preciso colocar a brincadeira no seu cotidiano, mas de forma diferente, tornando-a bem criativa e fácil de se executar para que o aluno não sinta-se frustrado pois isso para ele é prejudicial.
    O professor deve estar sempre apoiando o aluno e valorizar as suas ações , mas sem deixar que tudo se torne repetitivo. Ele é uma importante figura no seu desenvolvimento e deve ajudá-lo sempre que necessário, para que ele se sinta protegido.
    As atividades, jogos e brincadeiras devem ser flexíveis e com poucas regras, sendo dificultadas de pouco em pouco. É como começar uma brincadeira do fim para o início.
    E por fim vale frizar que o professor deve ter amor pelo que faz e principalmente aquele que trabalha com Deficientes, pois é uma tarefa que precisa de dedicação, paciência e comprometimento acima de tudo.

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  5. O texto serviu para nos mostrar as várias atividades que podemos fazer com nossos alunos para isso devemos estar sempre nos renovando,estudando e fazendo bastante trabalhos práticos porque todos nós aprendemos fazendo e principalmente as crianças que escolhemos aquelas que escolhemos com muito orgulho devem se desenvolver. Devemos ter aulas que motivem e façam com que o aluno esteja feliz por estar inserido na sala de aula para isso é necessário materiais diversos,criativos,dinâmicas e brincadeiras.
    Gisela

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